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segunda-feira, 21 de março de 2011

Estréia de "Em um Mundo Melhor" e as relações entre Hollywood e o Islâ

No mês passado, com a realização do Oscar ficou nítido e claro a lacuna existente entre os interesses de Hollywood e o que o resto do mundo parece estar fazendo. Dos cinco indicados para melhor filme em língua estrangeira, apenas "Em um Mundo Melhor", da Dinamarca, tratou de alguma forma as relações entre o Ocidente e o Islã. Em contrapartida, cada um dos nove filmes americanos que foram nomeados para melhor filme e perderam para o britânico "O Discurso do Rei" foram introspectivos, com preocupações puramente domésticas - caracterização que pode ser aplicada a filmes tão diferentes em estilo e substância, tais como "A Rede Social", "Cisne Negro", "The Fighter" e "True Grit".
"Eu não acho que esse tipo de coisa é uma coincidência", disse Susanne Bier, diretora e roteirista de "Em um Mundo Melhor", que vai estrear em 1º de abril em Nova Iorque. Quando perguntaram a Bier sobre a quantidade de filmes estrangeiros abordando aspectos das relações complexas entre os mundos ocidental e islâmico, ela justificou: "Há sempre uma espécie de temas (no discurso social e político), uma corrente que não se trata tão insconscientemente". O personagem principal de "Em um Mundo Melhor", Mikael Persbrandt, é um médico dinamarquês que, a bordo de um ônibus, percorre campos de refugiados entre missões humanitárias em um país parecido com a realidade do Sudão, e uma pequena cidade na Dinamarca rural. Em ambos os reinos, ele é forçado a enfrentar uma questão moral fundamental: Quando a violência é justificada?

As informações são de Larry Rohter, do TheNew York Times.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cinema: sucesso não garante novos investimentos

A atriz Natalie Portman, vencedora do Oscar de melhor atriz pelo filme Cisne Negro, participou de um polêmico debate entre agentes de Hollywood e produtores independentes da Abu Dhabi Media Summit, nesta quarta-feira. O assunto girou em torno do faturamento dos grandes estúdios e produtoras que realizaram filmes de sucesso e tiveram retorno financeiro bem acima do que foi investido, mas nem por isso conseguem financiamentos para produções independentes. Como exemplo citaram Cisne Negro, que pela Fox Film foi orçado e distribuido por cerca de US$ 13 milhões, arrecadou até o momento US$ 270 milhões no mundo inteiro. A protagonista recebeu de cachê US$ 2 milhões mas há quem diga que ela foi mal remunerada, se levar em conta o sucesso do longa nas bilheterias. Mas nem mesmo o êxito parece convencer os donos das produtoras a liberarem a grana para novos filmes e isso tem dificultado o trabalho em parcerias que deram certo.

As informações são da sessão Business, do jornal The Guardian.

Análise dos principais acontecimentos da mídia brasileira e mundial!

Direção/Produção
Leandro Andrade

leandrolfandrade@yahoo.com.br
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