quarta-feira, 22 de junho de 2011

'Meia Noite em Paris' quebra mais um recorde de Woody Allen no Brasil

Como o maior lançamento de um filme do diretor Woody Allen no Brasil, com 98 cópias em 24 cidades diferentes no último 17 de junho, "Meia Noite em Paris" bate mais um recorde do cineasta no país: já ultrapassou a marca de 126 mil ingressos vendidos apenas no final de semana de estreia, em dados preliminares. Uma média de 1,3 mil ingressos por sala.

Os recordes anteriores do diretor eram de "Vicky Cristina Barcelona", que em 2008 levou cerca de 96,3 mil pessoas aos cinemas no fim de semana de estreia e "Ponto Final - Match Point", que em 2006 levou cerca de 81,9 mil pagantes no mesmo período.

No mercado internacional, "Meia Noite em Paris" também vem levando multidões. Nos EUA já acumula US$ 22 milhões, devendo se tornar ainda esta semana o maior sucesso de bilheteria do diretor no seu país-natal.

Escrito e dirigido por Woody Allen, esta é uma comédia romântica sobre uma família que precisa se mudar para Paris a trabalho, e sobre um jovem casal de noivos, com casamento programado para o Outono, que veem suas vidas mudarem completamente. É também sobre um jovem que tem um grande amor por Paris e a ilusão que as pessoas tem que uma vida diferente da sua é sempre muito melhor. Estrelado por Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Kathy Bates, Adrien Brody e Carla Bruni, entre outros.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Chega ao fim a era do .com, .net e .gov na internet

Instituições públicas e privadas não serão mais obrigadas a usar os tradicionais sufixos .com, .net e org., entre outros, em seus endereços na internet, ficando, a partir de 2012, livres para escolher qualquer palavra. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, em Cingapura, pela Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN, da sigla em inglês).

A iniciativa é considerada um marco na história da internet. "A ICANN abriu o sistema de endereços da internet às ilimitadas possibilidades da imaginação humana. Ninguém pode prever aonde essa histórica decisão nos levará", disse o presidente e chefe-executivo da organização, Rod Beckstrom.

A ICANN é a entidade internacional responsável por distribuir pelo planeta os números de protocolo de internet (IP), que garantem acesso de usuários à rede, além de determinar os tipos de domínios genéricos de primeiro nível (.com, .net e org., por exemplo) e dos códigos nacionais (.br e .uk, por exemplo).

A organização começará a aceitar solicitação para novos domínios genéricos a partir de janeiro de 2012. Atualmente, estão disponíveis 22 domínios desse tipo, além de 250 terminações que indicam a nacionalidade dos sites.

EXAME.COM

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Menina de 11 anos levanta US$ 200 mil para Golfo do México vendendo desenhos

Olivia Bouler, do Estado de Nova York, escreveu para a ONG de preservação ambiental Audubon Society perguntando se podia ajudar. "Como todos vocês sabem, o vazamento de petróleo no Golfo é devastador", escreveu ela. "Eu sou uma boa desenhista e estava pensando se conseguiria vender algumas pinturas de pássaros e doar o lucro para a sua organização."Olivia, que quer ser ornitologista (bióloga especializada em aves), diz que começou a ser interessar pelos pássaros da costa do Golfo após observá-los durante férias com parentes que moram nos Estados de Louisiana e Alabama.

A carta foi enviada com um desenho de um Cardeal Vermelho, um pássaro que pode ser visto perto de onde a menina mora. Ela sabia que aves como o pelicano sofreriam muito durante o período de aninhamento após o vazamento, então decidiu fazer algo.

A resposta foi muito maior do que a menina esperava, com mais de 30 mil pessoas "curtindo" a página de Olivia no Facebook. Após enviar desenhos a todos que fizessem doações pela causa, Olivia publicou um livro sobre pássaros (Olivia's Bird: Saving the Gulf) ilustrado com seus desenhos e pinturas. Parte dos lucros será doada para a Audubon Society.

BBC Brasil

terça-feira, 14 de junho de 2011

Silvio Santos vende o Baú

Alexandre Melo - Diário do Grande ABC

A corrida para ganhar escala no mercado de eletroeletrônicos e móveis segue forte no País, com a aquisição das 121 lojas do Baú da Felicidade pelo Magazine Luiza por R$ 83 milhões. As negociações entre o empresário Silvio Santos e Luiza Helena Trajano duraram apenas 15 dias.
Foi o primeiro movimento da varejista após abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo, que engordou seu caixa em R$ 926 milhões há pouco mais de um mês. Na região, a rede nascida em Franca, interior paulista, soma agora nove filiais, incluindo as duas lojas que levam a marca Baú, uma em Santo André e outra em São Bernardo.

Considerando o valor das últimas compras no setor, o Magazine levou a empresa do Grupo Silvio Santos na promoção. O preço por unidade chegou a R$ 685 mil. Em 2010, a rede presidida por Luiza adquiriu a paraibana Lojas Maia por R$ 300 milhões, quantia equivalente a R$ 2,20 milhões por ponto. Há dois anos, o Grupo Pão de Açúcar pagou R$ 824,5 milhões pelas 455 lojas do Ponto Frio, valor médio de R$ 1,81 milhão por filial.
"O negócio ajudará o Magazine Luiza a ganhar escala nas negociações com os fornecedores e espaço na Grande São Paulo e Curitiba, que são mercados estratégicos para a empresa. Se não comprasse o Baú da Felicidade, provavelmente um concorrente o faria", diz o coordenador de MBA da Trevisan Escola de Negócios, Olavo Henrique Furtado. O faturamento do Baú da Felicidade em 2010 foi de R$ 415 milhões.

TAMANHO - A aquisição coloca o Magazine no segundo lugar do ranking do setor eletroeletrônico com receita de R$ 6,1 bilhões, deixando para trás a rival Máquina de Vendas (Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar) que faturou R$ 5,7 bilhões no ano passado. A são-caetanense Nova Globex (Ponto Frio e Casas Bahia) segue na liderança com faturamento de R$ 10 bilhões.

Os 121 pontos de vendas comprados pela varejista estão distribuídos entre Paraná (80), São Paulo (40) e Minas Gerais (uma). A negociação, que incluiu escritórios, centros de distribuição e sistemas de informática, ajudará Luiza Trajano a fortalecer presença na região metropolitana de São Paulo, considerada estratégica para a rede paulista.

A intenção é que nos próximos seis meses as unidades adquiridas estejam totalmente integradas. A partir de agosto, quando a companhia assumirá o controle das lojas do Baú da Felicidade, a marca deverá dar lugar ao Magazine Luiza, que está há 54 anos no mercado.

TV, cosméticos e capitalização são focos do empresário
Após descobrir rombo de R$ 4 bilhões nas operações do Banco PanAmericano, o empresário Silvio Santos, dono de um conglomerado formado agora por 29 companhias, decidiu que focará sua atuação nos setores de cosméticos (Jequiti), comunicação (SBT) e títulos de capitalização (Tele Sena).

Somente neste ano, o Grupo Silvio Santos, que foi considerado no ano passado o 62º maior grupo empresarial do País em faturamento, vendeu o PanAmericano ao BTG Pactual por R$ 450 milhões. Em maio foi a vez da Braspag, empresa de pagamentos, que rendeu ao apresentador R$ 40 milhões. Por fim, as lojas do Baú da Felicidade foram negociadas com Luiza Helena Trajano pelo valor de R$ 83 milhões.

"Estamos muito satisfeitos com a venda de nossas lojas a um dos líderes do setor de varejo, que dará continuidade ao negócio adquirido. Estamos confiantes que as afinidades entre os dois grupos, como o empreendedorismo que marca a trajetória de ambos, facilitarão a transição das lojas adquiridas pelo Magazine Luiza e farão desta operação um negócio bem-sucedido", afirmou nota do Grupo Silvio Santos ontem ao mercado.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Flagrante textual do G1

A pressa pela atualização no web jornalismo nos brinda com momentos como este. Um consolo para os estudantes de comunicação.



Para melhor visualização, clique na imagem!









segunda-feira, 6 de junho de 2011

Palanque eleitoral

O único instrumento de investigação de que dispõe a oposição no Brasil é a CPI. E a pressa pela abertura de um inquérito é tão grande que os líderes do DEM, PSDB, e PPS, e até mesmo os membros da base aliada do governo federal estão em sintonia sobre a necessidade de investigar o ministro Antonio Palocci no âmbito parlamentar. O governo, apesar de promover a defesa, conta com mais órgãos de investigação a seu dispor, como Polícia Federal e Ministério Público. Esses já tem investigações em curso sobre a trajetória patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil.


Tudo bem, é um direito democrático da oposição fazer a sua parte nas ações de fiscalização. Mas por que não esperar pelo resultado das investigações existentes? Pelo menos serviria de base para a real necessidade de uma CPI, além de poupar despesas e interrupção de trabalhos nas comissões e a votação de projetos importantes. Para quem se lembra bem do curso de uma CPI, tome como exemplo a dos Correios que se arrastou por longos meses levando a vários rumos, originando o escândalo do mensalão. Parou-se os trabalhos até para discutir o nome do processo e talvez mudar para CPI da Corrupção (como se já não fosse tão óbvio). Há muito mais pirotecnia envolvida numa CPI do que o próprio escândalo investigado. Chega a ser caricato a atuação dos parlamentares, especialmente àqueles em busca de um palanque para auto-promoção. Será que no tempo em que não havia as tvs legislativas, as CPIs eram tão exageradas e necessárias como nos dias de hoje?

domingo, 5 de junho de 2011

Pelo crivo...

O lançamento do programa Brasil sem Miséria ficou ofuscado pela dita "crise" política atribuída ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Claro que essa agenda é reforçada pela grande imprensa brasileira, que dá a devida relevância para este ou aquele fato. Mas, se o governo federal cumpre com o seu devido papel de gerir um país ao lançar programas fundamentais para a maioria dos brasileiros, os jornais qualificam como pirotecnia. Ou seja, uma tentativa de abafar os escândalos. Se for assim, o governo pode ficar de mãos atadas até que as "crises" sejam contornadas e apresentem uma solução a contento. E as 16 milhões de pessoas que integram a atual classe C? Que que esperem sentadas porque isso puxa votos, é eleitoreiro. Esse é o balanço que eu faço da cobertura do programa Brasil sem Miséria, lançado na última quinta-feira (2): ninguém sabe, ninguém viu.

sábado, 4 de junho de 2011

A fala do ministro

Levou-se um tempo considerável para que Antonio Palocci desse uma declaração aparentemente palpável sobre a trajetória de suas finanças. Como se sabe, de 2006 a 2010, o patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil multiplicou-se 20 vezes, conforme levantamento do jornal Folha de São Paulo em reportagem do dia 15 de maio. Demorou, porém as "explicações" foram dadas em entrevista à tv Globo. Mas a impressão que se tem é a de que essa demora parte de uma necessidade de Palocci ganhar tempo para, digamos, preparar uma suada versão que fosse palpável para a opinião pública. Coisa que aliás, costuma acontecer no meio podre da política brasileira: empurrar com a barriga o tempo que for preciso. Do contrário, a exposição deveria ser imediata para evitar que o nome do suspeito seja arrastado ainda mais para a lama. A isso chamamos de preservação da imagem pública.
Análise dos principais acontecimentos da mídia brasileira e mundial!

Direção/Produção
Leandro Andrade

leandrolfandrade@yahoo.com.br
http://twitter.com/LeandroAndrade2