De olho na indefinição do MEC, alguns cursinhos pré-vestibulares de Belo Horizonte já haviam antecipado as aulas para o início de fevereiro, temendo que o Enem no começo de outubro. A avaliação preliminar é de que a marcação de duas provas reduzirá o tempo de preparação. A coordenadora do Unimaster, Diva Maria Barros, avalia que haverá a necessidade classes voltadas, exclusivamente, para o pré-enem do primeiro semestre. “Será um curso com duração de três meses, caso a aplicação da prova seja confirmada também para o mês de maio”, informou.
“O tempo é muito curto”, critica, citando particularmente os que tentarão o vestibular no meio do ano. Os do segundo semestre, prevê, teriam mais chances.
No pré-vestibular Soma, o coordenador, Roberto Régis, disse que o impasse dificultou a elaboração dos programas e exigirá mais dos professores. “Os pré-vestibulares terão dificuldades de dar todo o conteúdo em tempo” afirmou.
Além dos cursos extensivo e intensivo, ele acena com um superintensivo de três semanas. “Para o aluno, é bom que haja mais opções de avaliação, então penso que a medida do MEC é bem- vinda nesse aspecto. Mas vale lembrar que o tempo para a aprendizagem do conteúdo será muito curto”, avaliou.
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