quarta-feira, 15 de abril de 2009

MOVIMENTO ELEIÇÕES UNIFICADAS

Leia o texto abaixo e participe!
O Brasil gasta cerca de R$ 700 milhões de dois em dois anos com a realização das eleições. Desse montante, cerca R$ 460 milhões são gastos pela Justiça Eleitoral, que investe em equipamentos, transporte de urnas, impressão de cadastro de eleitores e relatórios de votação e alimentação para mesários. A outra parte do dinheiro é o que a Receita Federal deixa de arrecadar em impostos com renúncia fiscal concedida às emissoras de rádio e TV que transmitem o horário eleitoral. Além dos altos custos causados aos cofres públicos, eleições de dois em dois anos inviabilizam o desenvolvimento de políticas públicas sólidas no País. A cada ano eleitoral o Brasil pára em função das disputas políticas. Por isso, foi criada a Frente Popular pela Unificação das Eleições no Brasil. O objetivo é mobilizar políticos e a sociedade civil brasileira em torno da discussão sobre a unificação das eleições, com a realização de eleições apenas de quatro em quatro anos, de forma que ocorra, simultaneamente, a escolha dos chefes executivos federal, estadual e municipal, além de deputados federais, estaduais e vereadores.Portanto, conclamamos a participação de todos nessa luta, que não tem ideologia partidária, mas que defende os interesses de todos os brasileiros. Este abaixo-assinado será encaminhado ao presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer, para que tome medidas de forma a aprovar a Proposta de Emenda a Constituição que unifica as eleições no Brasil.





http://eleicoesunificadas.wordpress.com/participe/

Um comentário:

João Flávio Resende disse...

Leandro,
Tema muito polêmico.
Defendo o seguinte: eleições a cada três anos, alternadas para Executivo e Legislativo. Exemplo: Em 2010, eleições para presidente, governadores e prefeitos. Em 2013, eleições para senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores. E assim por diante.
Isso resultaria em mandatos de seis anos. O presidente, os governadores e os prefeitos não poderiam ser reeleitos para mandato seguinte, mas teriam mais tempo para implantar projetos de longo prazo. Os legisladores poderiam tentar a reeleição consecutiva apenas uma vez, ou seja, um máximo de doze anos de mandato. Os senadores não teriam mais oito anos e acabaria a figura do suplente — em caso de vacância do cargo, assumiria o segundo colocado nas eleições. Deputados federais, estaduais e vereadores seriam eleitos em lista fechada — o eleitor votaria no partido, como em países europeus. As listas seriam definidas previamente por cada partido.
Com este sistema, um prefeito, por exemplo, governaria três anos com uma determinada configuração na Câmara Municipal, e os demais três anos com outra. Seria muito bom para o exercício da democracia.
Ah, o voto deveria ser facultativo e o financiamento das campanhas precisa ser público, com a expressa proibição de doações privadas — seria o fim do caixa dois e do favorecimento de doadores depois das eleições. Fica mais barato para o País bancar as campanhas com dinheiro público.
Abraços.

Análise dos principais acontecimentos da mídia brasileira e mundial!

Direção/Produção
Leandro Andrade

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