O "jeito" de fazer política no Brasil está mudando. Só não muda as velhas moscas que voltam de vez em quando pra azucrinar com o congresso. Mas não resta a menor dúvida de que esta mudança está existindo. Marketeiros e publicitários se viram como podem para fixar, de vez, um nome na cabeça das pessoas. Se é choque de gestão, vamos unir gregos e troianos de diversas alas, para compor a base. Se há conxavos e apadrinhamentos, vamos garantir um espaço na governabilidade em busca de um “cargozinho” de respeito, pra pelo menos ter um pouco de representatividade. O PMDB do Senador Jarbas Vasconcelos que o diga.A novidade que andou norteando o planalto nesses últimos tempos, foi a plástica da Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dizem até que melhorou os modos e que está mais gentil. Faz viagens e comícios, inaugura obras do PAC. Mas não demora muito e os jornais estampam pesquisas aleatórias sobre a popularidade deste ou daquele possível presidenciável, e insistem em dizer que as pessoas não conhecem Dilma Rousseff. Mas pare e pense: pegue todos os jornais do dia e leia o que têm sido consenso em quase todas as manchetes. “O que falta a Dilma é ser conhecida” ou “Ninguém conhece Dilma”, são as justificativas mais frenquentes para sua falta de popularidade. Isso sem falar nos comentaristas de política. Agora uma coisa é fato: - Ela pode não ser conhecida, mas de uns tempos pra cá tem sido notícia o tempo todo. Está sempre cercada de repórteres que não se cansam de questionar se é ou não candidata e a nossa digníssima Ministra, agora mais solicita às indagações, responde: “Não, eu não sou”.
Até quando vai durar essa negação de Dilma? Até o dia em que os repórteres fiquem satisfeitos com um possível “Sim, eu sou”. Durante esse período ela viaja, inaugura, discursa, trabalha, fiscaliza obras do PAC, se maqueia, se penteia, se estica...e a mídia corre atrás dela.
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