terça-feira, 3 de março de 2009

Rodoviária em BH...como que fica?

A evacuação generalizada na capital que provoca transtornos anuais em tempos de feriadão, como o ocorrido neste carnaval, é que faz o belorizontino parar e se dar conta da imensa bolha de ar comprimido em que se transforma o terminal rodoviário Gov. Israel Pinheiro. Diariamente acompanho as inúmeras reclamações nos cadernos de opinião dos jornais mineiros sobre a situação insustentável que toma conta das principais vias de acesso ao terminal.
Na visão do prefeito Márcio Lacerda, a solução mais viável está na transferência para bairros como Calafate (alvo de polêmica para os moradores da região) e a estação do metrô Eldorado. Agora, quem teve a oportunidade de ver de perto o congestionamento na via-expressa, ocorrido nestas últimas semanas, pode deduzir no que daria essa possível transferência.
Trânsito descontrolado pode ocorrer em qualquer lugar numa capital como Belo Horizonte. São Paulo, que é referência nacional em problemas deste tipo, possui seis terminais localizados em vários pontos da cidade. Logo, transferência por si só, não é o unico recurso.
Todos concordamos que algo precisa ser feito com urgência, afinal a copa de 2014 está quase aí e obras de infra-estrutura se fazem necessárias nesses casos. Tão necessária quanto a criação da Linha Verde e a Reforma do Mineirão.
Alô, obras do PAC, titia Dilma, Sr. Aécio "Choque de Gestão" Neves, prefeito da "Aliança"...vamos acordar enquanto é tempo, porque aeroporto pelo visto é isso mesmo que nós temos, certo?

Um comentário:

João Flávio Resende disse...

Leandro,
O caso da Rodoviária é relativamente simples. É urgente tirá-la do centro e transformar o atual prédio em terminal metropolitano de ônibus, o que manteria ativo o comércio da área central e desafogaria as nossas ruas e avenidas tomadas pelos zilhões de ônibus do DER, além de dar à população da Grande BH um senhor ponto de referência na Capital. Para onde a Rodoviária vai é outra conversa. Ninguém quer morar perto de rodoviária, cemitério, presídio ou aterro sanitário. Mas tem que construir em algum lugar.
Vários terminais estrategicamente locados nas saídas da cidade não seria uma solução viável, por pelo menos três motivos: a) maior custo global de manutenção; b) eles teriam que ser interligados pelo metrô, tais como os de São Paulo; c) seriam mais regiões com habitantes insatisfeitos por morarem perto de uma rodoviária.
O assunto promete.
Abraços.

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Direção/Produção
Leandro Andrade

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